1- HISTÓRIA
E FÉ
Mais um texto, argumentando sobre
a originalidade de Jesus como Cristo, através da “reconstrução histórica”.
Neste primeiro tópico, encontro que sobre a história de Jesus, ainda há
mistérios e coisas ainda não reveladas, mas partem como sempre do pressuposto
que historiadores pesquisam para conhecer mais o Jesus histórico, antes de
iniciar seu ministério como Filho de Deus.
Partir da suposição de que Jesus
era homem como nós aqui na terra, já sabemos. O difícil é o cristão de hoje
entender isso sem ver Jesus como santo, imaculado, Deus, etc.
Realmente não sabemos de fato
como era o judaísmo na época a não ser por pesquisas; segundo o meu pensamento
como em qualquer outra cultura e costumes, Jesus poderia não viver de acordo
com eles mas, como tratamos de um Jesus que mudou o pensamento de muitos com
suas ações, foi um homem excluído e desprezado dessa sociedade-cultura.
Só sabemos que Jesus, o homem,
através das suas ações, conseguiu aumentar mais a fé em Deus mesmo sendo o
“marginal” da época.
2-
O
HOMEM DE NAZARÉ
De início a ideia que me dá, é que iria me
decepcionar ao conhecer o “homem que saiu da Galiléia”.
A história me diz que da Galiléia realmente, não
poderia surgir algo ou alguém bom de lá – cf. Jo 1.46 “Pode sair algo bom de Nazaré?”– pois lá era o centro do
banditismo, e interessante é perceber que os sacerdotes também eram os exploradores, acaso não usavam o
judaísmo como religião ou modelo de vida já que as leis de Deus era o máximo
para eles?
O nazareno viveu normalmente, como qualquer um de
nós até ouvir falar de João Batista.
O que li do texto não é novidade para mim que já
ouvia de conhecidos meus militantes de partidos políticos de esquerda atual, de
que Jesus foi um “grande revolucionário socialista, defensor dos direitos
humanos”, que cansado do sistema de governo o qual vivia: falta de educação,
saúde precária, alta cobrança de taxas e opressão, resolveu se aliar com João
Batista que denunciava o governo e multidões o seguiam e organizou-se com novas
propostas de governo, até então, camufladas na palavra “Amor vinda de Deus”
(talvez uma tática revolucionária) e saiu manifestando seu pensamento,
defendendo sua causa nesse novo movimento, onde provavelmente sua base era o Sl
146 (“Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não
há salvação. O
que faz justiça aos oprimidos, o que dá pão aos famintos. O Senhor solta os
encarcerados”. vv. 3,7).
O homem
de Nazaré, agora assumindo o papel de mentor, declarando que reis e príncipes
não têm competência para dirigir o povo ou governar-lhes, sendo Deus que é
soberano e somente Ele poderia ser o governante e único rei de Israel como
antes de Davi e Salomão. Somente Deus é a esperança para mudança e melhorias
para o povo oprimido, escasso, doente, oprimido.
“Desperta o sentido da dignidade
humana: as pessoas são mais importantes que as instituições (Mc 2.27), as
mulheres têm direito a toda consideração,as crianças devem ser respeitadas, os
excluídos, como leprosos, a mulher que perde sangue, os publicanos, devem ser
reintegrados na vida comunitária, os operários qualificados têm direito a um
salário digno que permita viver. A exclusão não é permitida, o Reino de Deus
está vindo, nele os últimos serão os primeiros. (cf. texto pág.92)
E eis o fim de um subversivo, a morte.
Por medo de perder o controle, o
Estado deu um “sumiço” nele (quem sabe até no corpo dele) e assim continuar a
“tranquilidade e paz”. Até então, mero engano.
3- INÍCIOS DA FÉ EM JESUS, RESSUSCITADO E
FEITO SENHOR
Depois de ler o tópico anterior, vem em mente outro desatino, de que os
partidários sumiram com o corpo de Jesus a fim de tentarem salvar suas próprias
vidas com a hipótese de que Ele era o Messias (ignorando todo o momento de sua
morte, lógico e os eventos causados na natureza que Deus manipulou), uma
estratégia muito ágil para enganar os perseguidores de Jesus com seus
discípulos.
Mas é fato como fé, e cristão que Jesus ressuscitou e tornou-se Senhor,
pois apareceu a muitas pessoas como testemunhas, inclusive a Paulo, que
anteriormente era o perseguidor dos cristãos.
“Em alguns, Jesus fez, portanto, nascer vigorosamente a
fé em sua ressurreição e em sua soberania, dinamizando-os com seu espírito para
que prosseguissem sua obra: Fazei isto em memória de mim” (1Cor. 11,24)
4- O MOVIMENTO DE JESUS
Pelo dinamismo que a história de Jesus como Cristo se dá, poucos se dão
conta como foi o início desse movimento fazer tanto sucesso.
E assim transcorreu toda a redondeza até os confins da terra o
pensamento cristão, de tão marcante que foi a vida, obra e ousadia de Jesus o
Cristo.
Os milagres aumentam a fé.
A fé, portanto, dos crentes de hoje, é a esperança dos judeus na época
de Jesus. De uma vida feliz, abençoada e cheia de paz e amor. Consequentemente,
faz milagres na vida de muitos com cura, perdão, prosperidade, educação e etc.
Ciclo perfeito de Deus.
5- CONCLUSÕES FINAIS
Uso as palavras do autor
(pág.78,79) como concordância entre nós:
“Ora a reconstrução que cada
um/uma se fazem de Jesus é uma realidade culturalmente situada, transitória¹,
tarefa propriamente histórica e como tal sujeita ao julgamento dos
historiadores. não pode haver proclamação dogmática de uma reconstrução
histórica. (...) Discurso de fé e discurso histórico são condenados a viver
juntos num consórcio nem sempre harmonioso. a cada um sua liberdade.
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