quinta-feira, 26 de junho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
Hare Krishna - ISCKON - RJ
Trabalho da turma da nossa turma de Teologia da Unigranrio em Duque de Caxias.
SÃO TOMÁS DE AQUINO
São Tomás de Aquino teve uma importância destacada no pensamento
medieval em relação ao cristianismo.
O pensamento de Aristóteles, firmava-se de tal modo, que era
preciso chegar a uma posição para que os fundamentos cristãos não se tornasse
ameaçador pois, suas obras eram
ensinadas por clérigos na Faculdade de Artes, o tomismo buscou associar a
filosofia à teologia para que não contrariasse a fé.
Apesar de São Tomás, estudar a fundo a filosofia de Aristóteles em
função da teologia "importa não
perder de vista que os termos e conceitos aristotélicos devem ser interpretados
à luz do pensamento do Tomás" (Pág. 448)
Tomás de Aquino nasceu em Nápoles entre 1224 e 1225, foi educado
em um Mosteiro, estudou artes liberais, foi confinado a vários meses ao cárcere
por seus irmãos, restituída a sua liberdade foi à Paris e à Itália e compôs a Summa contra Gentiles . Já em Paris de
1269 a 1270, luta com o aristotelismo averroísta, falecendo em 1274 no Convento
em Fossanova.
1. Filosofia e Teologia
Pela tradição cristã, S. Tomás esclarece a diferença entre
filosofia e teologia, ao mesmo tempo em que faz uma crítica entre as duas como
colaboradoras uma da outra, mesmo que ínfima. Mesmo que alguns pensadores
cristãos já tivessem percebido essa diferença, nunca se manifestaram como Tomás
de Aquino.
I. A Filosofia e a Teologia
diferem por sua finalidade. A teologia apresenta somente aquilo que devemos
saber sobre a verdade, referente à salvação (As coisas
encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a
nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta
lei. Dt. 29.29). A filosofia busca a origem ou o porquê de tudo ignorando
fontes de pesquisas.
II.
A filosofia e a teologia diferem por seus respectivos métodos. A filosofia
busca argumentos em coisas, nas coisas aparentes do mundo externo. A teologia
busca respostas baseadas em Deus, no que Tomás de Aquino se refere "a Primeira causa", onde há
uma busca mais íntima, mais detalhada e mais convincente pela perfeição que transcede os limites da ordem
natural" (Pág. 450). A filosofia começa sua pesquisa pela criatura e
chega em Deus e a teologia pesquisa inversamente, pois a criatura é o resultado
da "Primeira causa".
Tomás
de Aquino não se põe como defensor da separação da teologia e filosofia, mas
mostra a colaboração entre as duas.
Harmonia
entre fé e ciência, pois ambas provém de Deus.
Mesmo a ciência para chegar a uma conclusão ela precisa de uma
autoridade para ser revelada, aonde na fé toda essa autoridade procede de Deus.
O conhecimento humano, desde o princípio, é Deus quem favorece ao homem. As
coisas reveladas pela ciência precisam de uma comprovação para serem aceitas
como verdades, e não pela metade. Quando acontece na sua totalidade, o
pensamento sobre tal coisa, no final se chega a origem da criação, que é Deus.
Para
que se acredite na verdade da razão, é necessário pensarmos com a fé. O
cientista, chega às respostas independente de fontes de pesquisas, simplesmente
à suas próprias conclusões. A fé, que ele acredita naquilo que ele está dizendo
como verdade.
Mesmo,
ainda que ele inicie alguma pesquisa, o pontapé inicial é referente à fé em
Deus e de onde surgiram todas as coisas, o ser e o não ser.
O
valor da filosofia para a teologia. A filosofia busca defender a fé,
racionalizando-a. Ela busca a sabedoria das coisas naturais, e quem conhece de
onde vem as coisas naturais não cai no erro de ignorá-las, e cada vez mais
anunciam a soberania de Deus. Aqueles que buscam um estudo sem o conceito de
Deus, deverão aguardar a sua recompensa no juízo final.
2. Teodicéia
Devido
a orientação aristotélica, Tomás de Aquino mostra que é preciso partir dos
sentidos para compreender a teodicéia, levando em consideração que Aristóteles
era filho de médico e buscava no visível compreender o mundo que vivemos. E a
partir dai, ele irá basear-se em fatores externos para a levar ao conhecimento
de Deus.
É em Summa contra Gentiles e Suma Theologica
que Tomás escreve sobre a existência de Deus, sendo o segundo mais detalhado,
onde encontramos que Deus é o primeiro motor, pois todas as coisas para
funcionarem precisam de uma energia, e essa energia é Deus, esse motor é Deus,
tudo funciona porque Ele as põe para funcionar. Esse "Primeiro motor"
é a causa de tudo ao nosso redor mover-se, todos os sentidos realizarem seus
atos.
Tudo
o que existe é porque sempre existiu. O que não existe, é porque provavelmente
nunca existiu. Para existir alguma coisa é preciso que antes dela tenha
existido algo semelhante a ela. Se existirmos, é porque alguém existiu antes de
nós. Mesmo que se tenha provado, que alguns seres se adaptaram ao ambiente, é
algo que foi forçado pela natureza mas, nada que tenha sido transmutado
exorbitantemente.
Para
ser, e ter qualidades, é necessário que se tenha algo anterior como máximo, que
tenha uma paixão acima de todas, e esse máximo é Deus. Somos
"co-herdeiros" e "participantes" também de sua essência, de
seu amor, transmitido para nós que por sua vez por nós a outras pessoas. Nos
tornamos nobres, bondosos, chegando à perfeição por que Deus participa isso em
nós.
Na
teodicéia, não se pode ignorar a superioridade de Deus, no tomismo se defende a
ideia de que Deus é o soberano e governante de todas as coisas. Para se chegar
ao fim é preciso que esse "primeiro motor" seja ligado e
consequentemente guie em direção ao objetivo. "Ora, o que não possui conhecimento só tende ao fim quando
dirigido por algo conhecedor e inteligente, como a seta pelo arqueiro. (Pág.
456) E aquele que não obtém do conhecimento, não chega ao fim que se deseja
mas, estará fadado a perecer.
Enquanto
que sobre as propriedades de Deu, consegui entender o quanto que todas "as criaturas são semelhantes a
Deus" (Pág. 458 - 2.a), quanto às suas características, qualidades,
porque foram criadas por Ele, e consequentemente podemos ver Deus em tudo o que
há na terra e nos céus.
3. A Criação
Há
em Deus um intelecto, por isso criou o mundo com diversas formas, e essas
formas dá-se o nome de ideias. As ideias provém de um intelecto, para que o
mundo fosse criado do jeito diversificado que é, é porque algo inteligível o
fez, então só pode ser Deus, o qual conhece tudo o que criou.
Em
relação ao começo do mundo, o Aquinate vale-se de suas pressuposições,
levando-o a mesma explicação dos dogmas, aproximando-se do aristotelismo. E ele
mesmo afirma que o inicio temporal do mundo não pode-se valer somente de argumentos
filosóficos científicos, pois juntamente com o mistério da Trindade, ainda não
é desvendado aos homens. Somente concordemos pela fé, o que é a verdade
absoluta em Deus.
A
outra questão, é: até que ponto a criatura é dependente de Deus, e que espécie
de autonomia lhes havemos de atribuir?
Segundo
o pensamento de Aristóteles sobre a Teoria do Conhecimento para buscar suas
respostas provém de 4 causas:
Causa eficiente: o que fez a coisa? A construção.
Causa formal: o que lhe dá a forma? A própria casa.
Causa final: o que lhe deu a forma? A intenção do construtor.
(fonte: http://www.psicoloucos.com/Aristoteles/teoria-do-conhecimento.html)
Pressuponho
que Tomás de Aquino, assim sugeriu seu pensamento em relação a dependência para
com Deus, uma vez o arquiteto dar a forma externa e nada estiver lá dentro para
que seja conservada a casa, ela definhará, sucumbirá aos escombros, ao desgaste
que o tempo traz, logo, um ser sem Deus não tem como existir em sua totalidade
e aparência inicial. Mas como Tomás definiu que mesmo que um ser viva e seu
progenitor não viva mais, ele continuará existindo; levemos para o lado da sua
existência em vida, como seria sem a educação ou repasse de valores
tradicionais, morais e éticos dados geralmente do progenitor, para sua
sobrevivência no mundo?
Analisando
anteriormente, vimos que o mundo foi criado para refletir a personalidade de
Deus, a sua perfeição. Também, notamos que o tomismo explica o quanto de
hierárquico ha no mundo onde um sobressai ao outro em ordem, tamanho ou
funcionalidade. Desde já pelas diferentes formas e aspectos do mundo já se vê
uma grande desigualdade em relação às coisas criadas.
Mesmo
sendo criados, à perfeição de Deus, o ser tende a cair e tornar-se uma criatura
imperfeita. ("E
mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis." Rm. 1.23)
Deus não é a causa do mal. o mal é uma privação do que é
perfeito, não se pode responsabilizar a Deus, do mal causado quando se dá um
abandono a Ele.
4.
O homem
O homem foi criado com todos os
sentidos dos animais e plantas com diferença, que tanto o homem quanto outros
seres inanimados há a união acidental de sensitividade, como calor, frio e etc.
Mas somente no homem há a união substancial, aquilo que trará a ele um ser
completo que um sem o outro não vive, pois a alma para exercer as funções
precisa de um corpo.
A alma é uma forma espiritual
pequena, existem diversas almas para que cada ser seja um indivíduo. A alma,
mesmo ligada ao corpo e transcendente, ela não sobressai-se a ele. A alma mais
perfeita é a do ser humano, ainda que a dos animais se assemelham por serem
dependentes.
5.
Teoria do Conhecimento
Destaco aqui, o ponto 4 da pág. 474, "o conhecimento da alma e de
Deus", para se conhecer o homem tem que atentar para a sensibilidade,
olhar para dentro de si mesmo e se esmiuçar, enquanto que isso ocorre
percebe-se logo o quanto se alma conseguiu-se elevar-se a altura de Deus, o
quanto ela conseguiu chegar o mais próximo de Deus. Daí vê-se o que realmente
busca o homem quanto a sua elevação e perfeição.
6.
Ética
O homem foi criado para o fim,
como todas as coisas criadas. O homem é capaz de compreender esse fim e daí se
dota de conhecimentos.
o intelecto tende a conhecer o
que é o certo, e passa exercer naturalmente os princípios sem notar, pois ele
sabe aonde ele quer chegar, mesmo sem sentir.
A liberdade na filosofia é
essencial, não se pode negar a liberdade
de escolher qual caminho se quer seguir, qual opinião se quer expressar ou que
pensamento se quer infundir. Com o livre arbítrio podemos distinguir aonde
queremos chegar, se viveremos para Ele conforme ele idealizou ou se serviremos
para repreensão.
Natureza
da bondade moral. Quanto ao conceito do ato humano há a
voluntariedade interior e a exterior. No interior há a intenção, de se chegar
ao fim com atitudes boas ou más. No exterior, tende a se fazer a primeira coisa
que se tem vontade.
No saber, definimos a virtude na vontade de
praticar o bem. Mas segundo o tomismo, ela é aplicada em três regulamentos:
justiça, temperança e fortaleza, é a partir daí que desencadeia a atitude do
homem.
Tendo em vista as leis que regem,
a conduta externa do ser humano, não importa o lugar, a comunidade, a tribo,
haja em consideração que elas estão interligadas a um só legislador. Todas as
leis do mundo, têm origem à "lei
eterna" (Pág. 481).
Considerações
Em todo o estudo sobre São Tomás
de Aquino, percebe-se que ele foi um mestre na escolástica medieval. Suas obras
são de fundamental importância na discussão filosófica da teologia, e como não
poderia deixar de apreciar, a sua integridade como cristão, firmeza em suas
teses e honestidade nas suas palavras quanto às dúvidas surgidas em meio aos
estudos aristotélicos.
O que me trouxe muitas perguntas
e ao mesmo tempo respostas vieram à minha mente durante essa leitura, foi a
cerca da temporalidade da criação e a união entre homem, alma e a Trindade.
Fez-me repensar, os conceitos do
cristianismo genuíno e atentar para várias vertentes filosóficas e desejo de
conhecer mais sobre os nomes citados no texto como o do judeu teólogo Moisés
Maimônides, o árabe Averrois que usou a filosofia aristotélica em prol de Deus
e o próprio Aristóteles como um grande pensador naturalista.
O texto em suma, desperta grande
curiosidade em conhecer o Aquinate, assim como despertou um grande desejo de
apreciar mais toda a criação como espelho de Deus.
RESUMO: UMA SEGUNDA CONVERSÃO
A Rejeição da Lei
Percebo que o
texto quer mostrar que Jesus não era convertido, apesar de acreditar que Ele é
Deus e nasceu sabendo de tudo.
Confesso, que
fiquei um pouco confuso ao ler o texto mas, também não posso ignorar totalmente
o que li, afinal, Jesus veio ao mundo como homem para passar pelo mesmo que nós
passamos.
Entendo, que
ele teve uma vida normal, como criança brincou; como todo adolescente, passou
por transição onde talvez, deva ter tido conflitos interiores; jovem, ao ponto
de desejar um futuro brilhante de sucesso... Mas aos 30 anos (segundo, conheço
que foi quando Ele deu início ao Seu ministério), Ele percebeu mesmo, que a Lei
a qual viveram até ali estava cegando os olhos dos homens em obedecer-lhe
somente.
Aliás, venho
com o meu comentário entre parênteses, refletir: "onde
deu início ao seu ministério", que nessa época Ele tomou consciência
da sua missão na Terra, ou seja, uma nova conversão. Agora, racional, creio eu.
JESUS
Segundo a
Bíblia, Jesus é e sempre será superior a qualquer outro personagem contido
nela. O autor escreve "Jesus... Recusou submeter-se aos requisitos da lei.
Não domina nem controla sua vida", porque ali estava começando a aparecer
na história como homem que entendia perfeitamente o plano de Deus para vida Dele.
Não é a
primeira vez que vejo, leio ou ouço de que Jesus deixou que concluíssem a
respeito Dele, antes de declarar quem Ele realmente era.
Ficou claro, quando
li em Marcos 1.7, que Jesus pudesse ser discípulo de João Batista, pois todos
que andavam com ele e ouviam que tinham que se arrepender de seus pecados e confessá-los logo depois disto, eram batizados com água,
deduz-se que Jesus também teve que se arrepender de seus "pecados",
confessá-los ao Senhor e foi batizado.
Mas no momento, João Batista teve a confirmação e viu e ouviu uma voz
que vinha dos céus para anunciar que "aquele era o Filho de Deus"
(Mc. 1. 10,11).
Como Jesus se
viu de maneira tão diferente daquilo que Ele era, antes de João Batista ser
capturado?
O autor, diz
que João estava preocupado de seus seguidores se desviarem do caminho que ele
havia ensinado como o certo, e que precisava de alguém que o sucedesse.
Qualquer discípulo de João poderia sucedê-lo mas, ele viu a Jesus, pelo seu
nascimento (algo tão extraordinário, deveria ser ele o Messias), e foi
comprovado através de suas ações. Sorte de João Batista, então.
REJEIÇÃO DA LEI
Quanto à
declaração de Jesus no Sermão da Montanha "não
cuideis para que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas
cumprir", vejo em muitos casos que Ele estava mais preocupado em
mostrar um significado maior para a prática das ordens de Deus; que Deus estava
dando uma segunda chance para o povo escolhido, e em muitas passagens Jesus
aconselhava a cumprir a lei.
Jesus rejeitou
a lei quando os fariseus ou sacerdotes do templo impunham como maior que a
personificação de Deus.
Os próprios
"donos da lei" (posso assim dizer para aqueles que velavam a ela)
esqueceram-se que no passado, Deus havia dado várias chances ao povo de Israel
para se "arrependerem" e voltarem para o que Ele havia decretado como
sendo justiça, o correto a fazer e a se viver se quisessem viver nos céus.
Jesus trabalhou
seu ministério como intérprete soberano cheio de conhecimento da lei para se
valer uma nova vida, uma nova conversão sim; não como povo bravo e defensivo
mas, agora como "filhos de Deus, feitos a imagem e semelhança", o
nascimento de uma nova era.
Jesus estava
transmitindo, dessa vez como Deus gostaria de ser visto, o que Ele sempre foi,
pois Deus é imutável.
Deus como Pai,
que assim como as questões dos "limites" que damos ao filho e a
correção no caso de romper com esses limites, Deus também os amava de forma
diferente daquilo que viam a Ele como Deus dos castigos, ditador, etc.
"Deus assumindo a forma de Pai, não
como legislador"
A PEDRA DE
TOQUE DA SALVAÇÃO
Conforme foi
crescendo, tudo o que Jesus havia aprendido com João Batista a cerca das leis
judaicas, foi se desenvolvendo com seu entendimento da vontade verdadeira de
Deus.
Jesus sabia que
era o Filho de Deus e tinha ligação íntima e sobrenatural com Ele.
A vontade de
Deus sempre esteve na lei mas, as pessoas tornaram-na acima de qualquer
compaixão ou amor entre elas mesmas.
Pois o segundo
maior mandamento é amar ao próximo como a si mesmo; natural compreendermos
assim, pois a partir do sexto mandamento em Ex.20 lemos sobre relacionamento
entre seres humanos, se houver preservação e obediência a essas leis o Deus que
está no passado é o mesmo a quem Jesus veio representar.
Concluo que
houve uma conversão em Jesus homem, discípulo de João Batista e judeu. Jesus
tornou-se exemplo de como qualquer ser humano pode viver moralmente,
eticamente, honestamente e justo.
PAULO
Quanto a sua
conversão, foi diferente de Jesus, porque em Paulo houve uma mudança de atitude
no momento em que encontrou-se com o Mestre. Mesmo aparentemente, segundo sua
declaração em 2Co5.16, tenha conhecido a Jesus, e foi num momento muito depois
de Sua morte.
Acredito que de
algum modo Paulo pode ter se encontrado com Jesus mas, não que tenha sido o
jovem rico da parábola em Mc 10.17-20, deduzo que Paulo tenha sido desde sempre
o judeu ferrenho sem buscas de explicações para entrar no Reino do Céu que
Jesus estava anunciando, sendo assim, logo depois o perseguidor dos cristãos.
A forma como
Paulo conheceu a Jesus, mostra que ele nunca tinha encontrado pessoalmente com
ele. Para um homem duro como Paulo, como poderia haver uma mudança se não fosse
através de algo tão sobrenatural quanto o que aconteceu com aqueles que
precisavam de um milagre de cura.
Paulo sabia que
Jesus estava morto, e isso bastava, o que perturbava a ordem eram os integrantes
da "nova seita surgida ali" O
Caminho (At.9.2). Jesus vivo, depois de todo o relato que aconteceu com Ele
antes e durante a sua morte, como? Paulo viu e sentiu. Esse encontro que,
representava que qualquer pessoa poderia ter mesmo depois de dois mil anos,
assim mesmo. O Cristo ressuscitado.
Penso que Paulo conhecia muito bem a história
de vida de Jesus e suas Palavras e ações de quando estava vivo, do mesmo modo
que os fariseus odiaram a Jesus, Paulo era um deles.
Quando
encontrou Jesus, e foi-lhe revelado que pregaria aos gentios, todas as palavras
de Paulo e suas cartas foram com intenção de revelar a Cristo como Filho de
Deus e Senhor aos que viviam sob mesma condição de Saulo (nome pelo qual
atendia antes da conversão).
Além de Paulo
conhecer sobre Jesus, logo após a aparição ele foi a encontro de Ananias, o
qual deve ter falado mais a cerca do que Paulo havia experimentado. E esteve
com os discípulos, com certeza aprendendo. O que Paulo diz em Gl. 1.11,12 "que o Evangelho que por mim foi anunciado
não é segundo os seres humanos. Porque não aprendi de ser humano algum, mas
pela revelação de Jesus Cristo", me leva a entender que ele faz
separação do que ouviu quando não era convertido e depois de convertido (que
todo seu discurso foi mudado), até porque ele fala que o evangelho já estava
sendo pregado de forma diferente daquilo que Jesus pregou.
"Estou admirado de que tão depressa
estejais desertando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro
evangelho, o qual não é outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem
perverter o evangelho de Cristo" (Gl. 1.6,7)
REJEIÇÃO DA LEI
Quanto a Paulo,
parece-me bem fácil ele rejeitar a Lei, pois Jesus já era a verdade absoluta
para ele, então o que Jesus fez e que provavelmente foi difícil - pois ele já
tinha uma educação e cultura de berço - era como se fosse uma abertura para O CAMINHO, então se Jesus era a verdade
e falava com autoridade, e Paulo o reconheceu como o Messias esperado dos
judeus, porque não rejeitar a lei e abranger o pensamento de Jesus para todos?
OS NARRADORES DE JAVÉ -
Como reconhecer um poema ao vê-lo.
O filme, retrata a história de um
povoado do Vale de Javé, situado no sertão baiano, que está prestes a conhecer
o progresso, e para isso acontecer a
construção de uma enorme usina hidrelétrica ameaça a vida da pacata cidade.
Diante dessa situação terrível, a comunidade se reúne para discutir diversas
formas de como resolver o problema. De acordo com os moradores o ideal seria
preparar um documento oficial, contando todos os grandes feitos heroicos de sua
história, sendo justificando sua
preservação, ou seja, o importante é provar para "todos" que a cidade
abriga um patrimônio que não pode ser perdido e, por causa disso, decidem
escrever os feitos da história de Javé, na esperança de impedir o tal desastre.
Então
eles vão atrás de, um homem que por muitos naquela cidade não era visto com
bons olhos pelo povo, mas que tinha o costume de inventar e aumentar algumas
história sobre as pessoas da própria comunidade. Esse homem começa a recolher
informações para que se transformassem em uma história com uma única tradição,
mas quando se depara com algumas versões
diferentes do mesmo fato,então percebeu
que não poderia escrever a historia daquela cidade sem desprezar a
outra, pois eram fatos, compartilhados
pela comunidade,porém narrados de forma
diferente quando visto por olhares diferentes.
Então aparece Antonio Bia.
Mas para isso, precisa colocar
por escrito os fatos que só são contados de boca a boca, de pai para filho.
Começa então. Surge, desde então, uma problemática disputa entre a história
oficial e a história oral, incluindo, desta forma, a presença da oralidade e
escrita no filme, assim como as tradições e culturas.
Quando chega o momento de apresentar os
fatos escritos percebe-se que tudo que foi narrado pelas pessoas não foi
passado para o livro e todos ficaram furiosos, sem entender o porquê de não ter
sido escrito, mas Antonio Bia explica que as histórias contadas por aquele povo
eram importantes e que não poderia ser escritas porque tinham varias versões
diferentes com um pouco de verdade mas contraditórias.Sendo assim a o progresso
chegou aquela cidade mas foi preciso a cidade de Javé ser destruída para
construir uma grande represa .
O filme tem como fonte
principal a narração, tendo como base as pluralidades orais das
personagens.
Temos que ter a preocupação ao contarmos uma história , um fato e ao repassar uma
historia de uma literatura lida,devemos conhecer o texto buscar informações política e literária fatos históricos daquilo que estamos buscando,compreender sem colocar sem pôr .
Fazer uma boa interpretação, buscando informações entendemos
melhor aquilo que esta sendo lido.
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