QUEM É,
ENTÃO, JESUS DE NAZARÉ?
A
constatação no livro é a de que o quanto a pretensão de Jesus foi grande com
suas atitudes. E quanto o mais conhecemos, mais o amamos, seguindo a visão
espiritual vivida pelos seus discípulos. Foram usados fontes do Antigo
Testamento, do judaísmo e também do helenismo para repassar a fantástica fé em
Jesus. O que perpassa gerações e chama-se a atenção é a fidelidade da igreja
aos acontecimentos no Novo Testamento, o que leva ao encontro de Jesus Cristo e
a evangelização.
O
que importa é ressaltar a importância do messianismo na sociedade moderna, com
tantos avanços na tecnologia, no pensamento, na moral, na política, economia,
gera uma angústia, decepção, tristeza, solidão em muitas pessoas e o quê elas
tem para vencer a tudo isso? Onde está a esperança?
Mas
no tempo de Jesus o termo Messias era ambíguo, e ele mesmo não se intitulou o
Messias na época. Poderia significar um profeta revelado por Deus ou o que
esperavam tanto, mas não aconteceu, um Rei que os representasse politicamente e
nacionalista. Talvez por isso Jesus reservou-se ao mostrar-se quem ele era
realmente.
Mas
na vida de Jesus, vemos que suas atitudes apontam para a realidade messiânica
nela. Há várias enumerações onde pode-se constatar que Jesus era o que os
judeus esperavam, inclusive nos testemunhos de João batista e sua vinculação
com Jesus e o que me chamou mais a atenção em sobre como os doentes e
discípulos se referiam a ele mesmo, corrigindo-os sempre o seu significado (cf.
Mt 9,27-31)
Após
sua morte foi possível entender que Jesus era o Messias revelado pelos profetas
judeus no Antigo Testamento e que ele não tinha nada haver com o sistema
político-nacionalista que tanto esperavam. Sua experiência com Deus traz ao
povo uma relação nova com Iahweh, Jesus é o Cristo, o esperado! E logo seus
seguidores serão chamados de Cristãos.
A
substituição-solidariedade é mais importante para o "servo de
Iahweh", que representa o Deus vivo aqui na terra, onde o amor, compaixão,
misericórdia estão acima de qualquer pecado. Fazer o bem mesmo quando o mal foi
recebido, isso é vontade de Deus, manifestado em Jesus, seu servo, no
sacrifício. Mesmo sendo tratado com maldade ele ainda orava por todos.
Jesus,
realmente viveu como servo de Deus-Pai, não ocultou em nenhum momento sua
identidade como filho e seus sentimentos espelhados nele para com o próximo.
Mas é muito profundo quando li, as três afirmações que o texto descreve sobre
essa substituição-solidariedade: "por amor a nós, em proveito nosso e em
nosso lugar" (cf. 1Cor 15.3; 11.24).
Além
disso, nós vimos a necessidade de mudar de lugar com o outro, é a
reconciliação. Numa fidelidade e obediência ao Pai, de trocar de lugar com o
necessitado, e com isso, nós temos uma nova história. O que era de direito ao
Filho, nos tornamos participantes do que Cristo detinha.
Da
mesma forma que ele saiu do seu lugar de conforto, de riqueza, podemos também
tomá-Lo como exemplo. Não é porque Ele assumiu essa forma que todos, sem
exceção, terão os mesmos direitos que Ele, como filho de Deus, é preciso também
tomar o seu lugar, ser "servo de Iahweh", e amar o próximo, imagina
ainda num país como o Brasil que a corrupção, a desonestidade e tudo o mais que
corrompe a moral e os bons costumes são considerados hoje em dia como normais,
tornar-se um homem íntegro é como colocar-se no lugar dos necessitados que são
lesados por essas pessoas.
Jesus
Cristo, o filho do homem. Refere-se como o homem especial, o homem
transcendental vivendo como homem terreno, comum. Quando se diz você ser um
"homem novo", pode-se deduzir um homem comum viver em nova forma,
viver como o "HOMEM" é, "à semelhança e à imagem Dele" (Cf.
Gn. 1. 26,27).
O Filho de Deus, nos remete a ser obediente,
amoroso, além do mais, que Jesus estava com Deus desde o início. Ele era o
verbo - e o verbo é a palavra em ação, e a Palavra que sai da boca desse Deus
maravilhoso se fez carne em meio de nós, para que nós o ouvíssemos e
sentíssemos qual a sua vontade, e veio para que todos vissem e testemunhassem
que Deus está acima de todas as coisas e sua vontade é soberana e amável, e se
importa com todos, sem exceção.
"Em
conclusão: Jesus Cristo e a nova evangelização na América Latina", vemos a
preocupação da igreja em estar empenhada em uma evangelização diferente.
Referencialmente em Jesus, em guiar o evangelizador de uma maneira que o que o
mova seja o mesmo que moveu Jesus Cristo, que não esperou virem até ele.
Jesus
foi até ao pecador, foi até os necessitados e antes de tudo, ter a mesma
atitude que Jesus teve em sua vida como mensageiro.
Anunciar
como Jesus anunciou, com sensibilidade, com amor, compaixão ao próximo. O
verdadeiro sentimento de Deus com a humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário