terça-feira, 24 de junho de 2014

O ENCONTRO COM JESUS CRISTO VIVO



QUEM É, ENTÃO, JESUS DE NAZARÉ?

A constatação no livro é a de que o quanto a pretensão de Jesus foi grande com suas atitudes. E quanto o mais conhecemos, mais o amamos, seguindo a visão espiritual vivida pelos seus discípulos. Foram usados fontes do Antigo Testamento, do judaísmo e também do helenismo para repassar a fantástica fé em Jesus. O que perpassa gerações e chama-se a atenção é a fidelidade da igreja aos acontecimentos no Novo Testamento, o que leva ao encontro de Jesus Cristo e a evangelização.

O que importa é ressaltar a importância do messianismo na sociedade moderna, com tantos avanços na tecnologia, no pensamento, na moral, na política, economia, gera uma angústia, decepção, tristeza, solidão em muitas pessoas e o quê elas tem para vencer a tudo isso? Onde está a esperança?

Mas no tempo de Jesus o termo Messias era ambíguo, e ele mesmo não se intitulou o Messias na época. Poderia significar um profeta revelado por Deus ou o que esperavam tanto, mas não aconteceu, um Rei que os representasse politicamente e nacionalista. Talvez por isso Jesus reservou-se ao mostrar-se quem ele era realmente.

Mas na vida de Jesus, vemos que suas atitudes apontam para a realidade messiânica nela. Há várias enumerações onde pode-se constatar que Jesus era o que os judeus esperavam, inclusive nos testemunhos de João batista e sua vinculação com Jesus e o que me chamou mais a atenção em sobre como os doentes e discípulos se referiam a ele mesmo, corrigindo-os sempre o seu significado (cf. Mt 9,27-31)

Após sua morte foi possível entender que Jesus era o Messias revelado pelos profetas judeus no Antigo Testamento e que ele não tinha nada haver com o sistema político-nacionalista que tanto esperavam. Sua experiência com Deus traz ao povo uma relação nova com Iahweh, Jesus é o Cristo, o esperado! E logo seus seguidores serão chamados de Cristãos.

A substituição-solidariedade é mais importante para o "servo de Iahweh", que representa o Deus vivo aqui na terra, onde o amor, compaixão, misericórdia estão acima de qualquer pecado. Fazer o bem mesmo quando o mal foi recebido, isso é vontade de Deus, manifestado em Jesus, seu servo, no sacrifício. Mesmo sendo tratado com maldade ele ainda orava por todos.
Jesus, realmente viveu como servo de Deus-Pai, não ocultou em nenhum momento sua identidade como filho e seus sentimentos espelhados nele para com o próximo. Mas é muito profundo quando li, as três afirmações que o texto descreve sobre essa substituição-solidariedade: "por amor a nós, em proveito nosso e em nosso lugar" (cf. 1Cor 15.3; 11.24).
Além disso, nós vimos a necessidade de mudar de lugar com o outro, é a reconciliação. Numa fidelidade e obediência ao Pai, de trocar de lugar com o necessitado, e com isso, nós temos uma nova história. O que era de direito ao Filho, nos tornamos participantes do que Cristo detinha.
Da mesma forma que ele saiu do seu lugar de conforto, de riqueza, podemos também tomá-Lo como exemplo. Não é porque Ele assumiu essa forma que todos, sem exceção, terão os mesmos direitos que Ele, como filho de Deus, é preciso também tomar o seu lugar, ser "servo de Iahweh", e amar o próximo, imagina ainda num país como o Brasil que a corrupção, a desonestidade e tudo o mais que corrompe a moral e os bons costumes são considerados hoje em dia como normais, tornar-se um homem íntegro é como colocar-se no lugar dos necessitados que são lesados por essas pessoas.  

Jesus Cristo, o filho do homem. Refere-se como o homem especial, o homem transcendental vivendo como homem terreno, comum. Quando se diz você ser um "homem novo", pode-se deduzir um homem comum viver em nova forma, viver como o "HOMEM" é, "à semelhança e à imagem Dele" (Cf. Gn. 1. 26,27).
 O Filho de Deus, nos remete a ser obediente, amoroso, além do mais, que Jesus estava com Deus desde o início. Ele era o verbo - e o verbo é a palavra em ação, e a Palavra que sai da boca desse Deus maravilhoso se fez carne em meio de nós, para que nós o ouvíssemos e sentíssemos qual a sua vontade, e veio para que todos vissem e testemunhassem que Deus está acima de todas as coisas e sua vontade é soberana e amável, e se importa com todos, sem exceção.

"Em conclusão: Jesus Cristo e a nova evangelização na América Latina", vemos a preocupação da igreja em estar empenhada em uma evangelização diferente. Referencialmente em Jesus, em guiar o evangelizador de uma maneira que o que o mova seja o mesmo que moveu Jesus Cristo, que não esperou virem até ele.
Jesus foi até ao pecador, foi até os necessitados e antes de tudo, ter a mesma atitude que Jesus teve em sua vida como mensageiro.
Anunciar como Jesus anunciou, com sensibilidade, com amor, compaixão ao próximo. O verdadeiro sentimento de Deus com a humanidade.

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